sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010

DIÁRIO DE ANNA GUERRA

Uma Experiência Grandiosa  
                                                  

Uma conexão ,  que fortalece relacionamentos entre diversas partes do mundo, estimula o intercambio cultural, envolve e mobiliza a sociedade a partir do cinema, música, pintura, vídeo arte, teatro, literatura, reflexão, diálogo e ação,  este é o Projeto PANORAMA BRASIL EM MOVIMENTO.

Nesta edição com o tema Mídia, Arte e Tecnologia, envolvendo artistas e acadêmicos, Portugal nos recebe com muito carinho, tendo a cidade de Lisboa como sede desta edição.

“CIDADANIA, CULTURA, ARTE E EDUCAÇÃO”, um projeto sem fins lucrativos.

Falando de artes plásticas, eu, como curadora e artista integrante deste projeto, tendo o orgulho de fazer parte da Academia Brasileira de Belas Artes- RJ, venho aqui contar para vocês um pouco do que vivemos.

Saimos do Brasil, dez artistas, com destino a Lisboa, cada uma com suas obras enroladas em baixo do braço, em busca de mais uma experiência fora do país.  
Após algumas reuniões em São Paulo, no Atelier Anna Guerra, todos estavamos dispostos a encarar esta viagem, simplesmente pelo fato de divulgar o nosso trabalho no exterior. Uma equipe de coragem.

A única certeza que tínhamos era que faríamos duas exposições uma na Casa da America Latina e outra na Casa do Brasil em Lisboa.
Estava a nossa espera o Dom Carlos Hotel, com reservas para todos os artistas e dois integrantes da equipe de montagem.
A negociação foi feita através da equipe comercial do Grupo Dom Carlos,  representada pelo Sr. Luiz Antonio Cunha (que não cheguei a conhecer, mas teria o maior prazer) apresentado a mim pelo amigo Carlos Bettencourt, e o Sr. Antonio Valério Painha, diretor comercial do mesmo. A hospedagem foi nos cedida em caráter de apoio, por se tratar da divulgação  da arte brasileira no exterior, sem nenhum ônus para os artistas.
Ao chegar em Lisboa uma grande surpresa já no aeroporto ãs 6h00, o Sr. João Raminho estava a nossa espera. Só o tinha visto atravéz da sua foto no perfil do Facebook
(globalização). Não sabia que ia encontra-lo mas logo o reconheci. Gentilmente nos levou até o HOTEL, que vergonha mulher quando viaja carrega bagagem que serve para uma vida. (rsrsrs).


 E assim foi, ao chegar ao Hotel outra surpresa, maravilhoso, fomos recebidos pelo “Painha”, tomei esta liberdade, pois o cidadão gentil, nos recebeu com um carinho de quem já nos conhecia faz tempo, nunca o tinha visto antes.



Chegamos em nossos aposentos, e fomos descansar um pouco, quase 10 horas de voo.
Ao final do dia meu apartamento logo se transformara numa oficina. Tinhamos que entelar todos os quadros. Entra em cena o nosso amigo Josimar, que nos levou para cima e para baixo, como se fala em Pernambuco, atrás de Chassis, de diferentes tamanhos. A tarde estavam na “oficina”, Eu, Kika Goldstein, Gedeon Costa, Ricardo Penino, Nicholas Petrus, Lia Thoma, Dan Mabe, Silvio Simão e Josimar Costa, com muita disposição para encarar esta jornada.
Lá pelas tantas tudo pronto, para a montagem do dia seguinte, fomos passear pelo Bairro Alto e comer um Bacalhau....lógico. Encontramos a cervejaria Trindade, uma homenagem ao nosso amigo Carlos Bettencourt.

Cervejaria Trindade

Dia seguinte todos no café da manhã, delicioso "pequeno almoço" regado à pastéis de belém.
Seguimos para casa da America Latina e recebidos pela Diana, e pela Maria Xavier, executamos a primeira montagem, tudo pronto para inauguração.  Uma nova  surpresa, cobertura da Globo internacional, programa Cá Estamos, jornalista Gonçalo Oiveira.

Casa da America Latina

Terceiro dia nossa equipe segue para a Casa do Brasil em Lisboa, enquanto montávamos a segunda  exposição, recebemos um convite para fazer um grafite nas paredes da mesma. Diversão completa, regada a um belo chopp e almoço feito por nosso querido blu. Uma grande festa organizada pela Rita e pelo Carlos Viana, deixando nas paredes do Bairro Alto uma marca do Brasil ....Alegria total!

Casa do Brasil em Lisboa

Já no fim da viagem, todos de folga, fomos ao Bairro Alto mais uma vez, tomar umas cervejas na Tendinha do Atalaia, um boteco regado a poesias do Fernando Pessoa e frequentado por figuras folclóricas, e nos despedir dos amigos que lá fizemos, era nosso objetivo. Chegando lá, mais uma nova surpresa, estava passando a reportagem do Cá Estamos no telão que tinha sido gravada por eles, um presente para a turma do Brasil, que delícia.


Tendinha do Atalaia

Estava chegando a hora de irmos , pois a Alemanha era nosso próximo destino.
Na hora da despedida, uma grande emoção, chega-me ao apartamento um livro com capa de couro, muito alinhado, trazido pelas mão da Ana João, uma simpática moça da equipe Dom Carlos que teve que aguentar esta turma em Lisboa, ah! Agora ela é minha amiga do Facebook.
De um lado Portugal e do outro Brasil, separados pelo oceano, unidos através de uma conexão cultural é a arte brasileira se espalhada no mundo!!!!!!

Só tenho que agradecer a todos, inclusive os que não citei aqui mas que tiveram papel fundamental para realização deste evento, por todo o apoio e carinho recebido, e a Cyberartes pela oportunidade de divulgar esta história.

www.cyberartes.com.br


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Brasil é o convidado no Art Open 2010 em Eschweiler Alemanha




No cenário Artístico de Eschweiler-Alemanha, o Brasil será representado por 13 renomados artistas Brasileiros.

Entre as exibições artísticas ao vivo, na praça principal da cidade de Eschweiler, será criada uma obra coletiva pela   artista brasileira Lúcia Hinz e o artista alemãoGotthardt Walter.  


Dia 14 de Novembro de 2010  será a abertura do evento ART OPEN na Prefeitura Munícipal de Eschweiler.  
Na entrada principal terá uma exposição sobre a história da cidade.

Na sala principal terá a exposição dos artistas que estão representando o Brasil:

Lúcia Hinz, Adria de Moura, Simone Campos, Anna Guerra, Cipriano Souza, Dan Mabe, Ilka Lemos, Kika Goldstein, Lia Thoma, Marcos de Oliveira, Nicholas Petrus, Pedro Vicente e Ricardo Pennino.



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Casa do Brasil em Portugal recebe artistas brasileiros, pelo PBM, e ainda deixa uma marca em suas PAREDES.














Artistas Brasileiros expoem na Casa do Brasil em lisboa com curadoria de Anna Guerra, difundindo o Projeto PBM- Panorama Brasil em Movimento.

Anna Guerra é curadora de Expo na Casa da America Latina em Lisboa PTnov 2010, no Projeto Panorama Brasil em Movimento

PANORAMA BRASIL EM MOVIMENTO


Novembro-Dezembro 2010

II Seminário Internacional Luso-Brasileiro

Media, Arte e Tecnologia


Brasil e Portugal em diálogo

De um lado Portugal e do outro Brasil, separados pelo oceano, agora unem-se através da conexão cultural no sentido de fortalecer e consolidar o fraterno relacionamento de laços tão antigos, tão especiais, tão estreitos e tão fortes que unem historicamente os dois países. O projecto que aqui se apresenta visa estimular o intercâmbio cultural em língua portuguesa, a partir do cinema, pintura, música, teatro, envolvendo artistas e académicos de ambos os países. Uma das características do projecto é o carácter interdisciplinar das suas acções que giram em torno das temáticas da cidadania, cultura, linguagem e comunicação. Panorama Brasil-Portugal em movimento propõe, ainda, a reflexão, o diálogo, o envolvimento e mobilização de todos na sociedade como parte integrante no mundo.

Um debate intercultural planetário

Na contemporaneidade, o processo de globalização vem fornecendo novas configurações identitárias, o que nos leva à análise das relações do sujeito com o global/local e o fenómeno da fragmentação dos territórios. Ao colocar diferentes áreas do globo em interconexão, a globalização faz com que as perspectivas de transformação social atinjam virtualmente todo o mundo. Assim, não só temos uma maior circulação de produtos como também uma rearticulação das relações entre culturas e entre países. Aqui, o poder económico está descentralizado, deslizando pelos continentes atrás de escala e rentabilidade; as culturas estão mais híbridas devido ao aumento das possibilidades desterritorialização.

A integração e reprodução da nova ordem global fundamenta-se na lógica da curta duração, dissolução e fragmentação da identidade do indivíduo. No admirável mundo novo das oportunidades fugazes e seguranças frágeis, a saturação do universo simbólico daí resultante deixa-nos inertes e apáticos, rendidos à pura reprodução e sem qualquer outro referente que não seja as próprias imagens geradas pelos media. A generalidade dos modelos produzidos é ordenada por uma lógica de disciplinamento do corpo social, que pretende remeter a cada indivíduo uma dada posição bem definida na sociedade (enquanto consumidor).

Encontramos, porém, processos de reconhecimento dos grupos que carregam e defendem as diferenças étnicas e culturais que se opõem à matriz dominante do nation-building; a demanda por inclusão e por pluralidade no sentido da reparação de exclusões históricas; a demanda por reorientação das políticas públicas no sentido de assegurar a diversidade/pluralidade de grupos e tradições.

O actual contexto social tem sido determinado por mudanças substanciais em todas as esferas da actividade humana. Estamos passando por um processo de redefinição de uma série de conceitos, valores e princípios que até há muito pouco tempo, não eram sequer questionados.

Os tempos actuais, (os tempos pós-modernos, para alguns), causaram um estado de transformação na sociedade humana, havendo uma modificação do estado sólido para o líquido. Este estado de fluidez não é apenas econômica ou política, ela também se reproduz nas restantes áreas da vida humana: nas relações pessoais e na vida cotidiana. Estamos vivendo os múltiplos efeitos de um mundo cada vez mais complexo, com avanços tecnológicos, mas também com antagonismos, contradições, conflitos, formas de inclusão e exclusão dos sujeitos.

O mundo contemporâneo, ao mesmo tempo em que se abre a fluxos do capital financeiro globalizado, exibe inúmeros exemplos de fortalecimento dos controles territoriais, de revitalização dos nacionalismos, de valorização das raízes étnicas, da xenofobia e da busca por uma definição mais concreta de identidade. Nesse horizonte, a sociedade global pode ser vista como uma totalidade desde o início problemática, é complexa e contraditória; atravessada por desigualdades e diferenças, que se reflectem nos indivíduos, grupos, classes, tribos, nações, sociedades, culturas, religiões e idiomas. Desarticula as identidades fixas e estáveis do passado, mas, abre perspectivas para novas articulações que permitem a criação de novas identidades e a produção de novos sujeitos que se recompõem em torno de pontos nodais particulares de articulação ou “pluralidade de centros de poder”.

Ao mesmo tempo que a globalização representa uma certa forma de interconexão e interpenetração entre regiões, estados nacionais e comunidades locais que está marcada pela hegemonia do capital e do mercado, ela também se faz acompanhar por uma potencialização da busca por singularidade, por um espaço de diferença - a emergência de novas formas de identificação coletiva – negros, mulheres, povos indígenas, ecologia, pacifismo, juventude, movimentos religiosos – e novas formas de pensamento, que puseram em questão o etnocentrismo e o caráter excludente da ordem vigente. A identidade é, então, construída a partir de elementos opostos: diferença e igualdade; objetividade e subjetividade; ocultação e revelação e, para compreendê-la, é necessário desvendar essas contradições dialéticas.




Casa da America Latina Lisboa PT
Expo- Curadoria Anna Guerra



















domingo, 12 de setembro de 2010

Expo FRUTACOR de Anna Guerra, loja Andrea Saletto - Shopping Cidade Jardim

ANNA GUERRA EXPÕE SUAS OBRAS NO SHOPPING CIDADE JARDIM
A artista plástica une sua arte à moda de Andrea Saletto e à gastronomia do restaurante a bela Sintra

                                                                                  
A artista plástica Anna Guerra, em parceria com Andrea Saletto, fará uma exposição exclusiva no dia 14 de setembro, a partir das 19h, no Shopping Cidade Jardim.  A exposição Fruta Cor abre a coleção Verão 2011 de Andrea Saletto, que batizou suas cores com nomes de frutas. Além disso, o restaurante A Bela Sintra oferecerá o coquetel da mostra.

Por meio de uma arte contemporânea, Anna Guerra apresenta com muita propriedade e beleza o nordeste brasileiro, exaltando principalmente a alma feminina. Inspirada pelas bonecas de feira, Anna conta por meio de sua obra a história de Dona Lia Bonequeira.

Severina Leonarda da Silva, ou Lia, é uma artesã dona de uma pequena casa em Bezerros, no agreste pernambucano. O charmoso lugar se distingue pelo colorido e pelo capricho nos objetos decorativos. Não há luxo, mas as paredes pintadas num tom verde claro, o chão cuidadosamente encerado, os bibelôs e os vasinhos de flor criam um ambiente harmônico e delicado que lembra uma casa de bonecas. É nesse ambiente que Dona Lia faz suas bonecas de pano, também conhecidas como “bruxinhas” ou “calungas” de feira, que encantam meninas e mulheres.

Anna Guerra nos permite, por meio de sua arte, conhecer a história de Dona Lia, um pedaço da cultura popular nordestina. A artista pinta aquilo que lhe toca a alma e essa é uma forma de garantir emoção no conteúdo da tela.

ANNA GUERRA
Amêndoa, por Anna Guerra 

Melancia por Anna Guerra

Rua das Tamarinas por Anna Guerra

Caqui por Anna Guerra

sábado, 4 de setembro de 2010

ACONTECE - Lapidando as Pedras Brutas por Kika Goldstein com curadoria de Anna Guerra

Nascida dia 28 de Setembro de 1984, em um ambiente regado a diferentes estímulos culturais, a artista plástica Maria Julia Goldstein Abujamra, mais conhecida como Kika Goldstein, carrega em seu nome o legado cultural da família Abujamra.







A poética do seu trabalho sempre esteve relacionada à figura humana e à personificação das cores numa alquimia mágica de tons vibrantes e únicos.  
Inspirada fortemente pelas influências do Cubismo e do Surrealismo, sua carreira teve  inicio em 2000 com a série Pedestres, onde personagens  caricatos e estilizados, retratam com humor cenas do nosso cotidiano.
A partir de 2002, sob a influência pulsante da Op Art, inicia-se uma nova fase do seu trabalho: a série Movimentos, que desafia a perspectiva transmitindo sensações de movimento e volume.
Em 2006, após uma temporada no velho mundo, seu trabalho passa a ter traços ainda mais evidentes do surrealismo de Chagall, dando início a uma importante transformação: a série Metamorfoses, onde fundo e figuras se unem em uma atmosfera de cores e formas.
Desde 2002 realizou diversas exposições em São Paulo, entre elas: Galeria Caribé (2004), Coletiva no Centro Cultural de Araras (2009). Participou do Salão de Belas Artes no Rio de Janeiro (2008). Sua primeira exposição internacional aconteceu em Portugal, no Centro de Convenções do Estoril, Lisboa (2005), Em Dubai, marcou sua presença na Exibition Centre (2008), e recentemente foi convidada para fazer parte da Coletiva no Salão de Arte Brasileira em Hannover, Alemanha e no Salão de Belas Artes do Louvre em París(2009).













Dia 01 de setembro o Espaço Galeria 3058ª, recebeu a Expo “LAPIDANDO AS PEDRAS BRUTAS” da artista Kika Goldstein. A mostra estará aberta ao público até o dia 30 de setembro, vale a pena conferir.

A festa estava maravilhosa repleta de alto astral. Contamos com a presença de amigos da artista, críticos, galeristas, colecionadores e admiradores de Arte. O som, ficou por conta do meu marido, Silvio Rod, que se encarregou de escolher novidades da musica brasileira proporcionando harmonia diante das formas e cores que ele via.

Kika está mudando de faze, ouvia pelos corredores... acho que está Lapidando, está  numa faze “CONTORNOS” disse nosso amigo Roberto Vilela, para mim é “ROBUSTOS” falou a querida Tamires Vilela, enquanto isso Carlos Bettencourt, observava tudo, contidamente, queria descobrir o que estava pensando.
 Parabéns Anna, adorei as obras dela, disse o meu amigo Daniel Gevaerd, dono da Loja Juliana Gevaerd, que me abriu carinhosamente as portas do seu espaço, para que eu desenvolvesse o meu trabalho. A Galeria 3058ª da qual sou curadora.

Tantos outros, para citar, o José Luis proprietário da revista Ellite Magazine, a Patrícia e a Deborah, que compõem a equipe da Bia Duarte,  o artista plástico Neno Ramos, a Maria João, encantada com o espaço, e todos aqueles ali presentes, fizeram o sucesso desta exposição.

Ela Linda com cara de sapeca e um sorriso estampado na face, andava de um lado para outro escutando as observações e comentários de todos, uma criança em faze de mudanças.

Elogios, alegria, colorido e beleza, iluminaram a Galeria 3058ª, naquela noite.
 Suas telas, suas formas, suas cores, suas mudanças, me deixaram orgulhosa  em receber esta tão Jovem e promissora artista , em nosso espaço.

Parabéns Kika, prepara as malas que em novembro temos muito o que fazer, estaremos em Lisboa e Paris!

Sucesso!
Anna Guerra