Um ambiente diferente,
onde criatividade, criador e criatura vivem em trio amoroso respirando em
sincronia a frente de uma tela vermelha, de fundo, trilha de Serguei
Rachmaninoff. Enquanto isso, a inspiração e a retração, a alegria e a
depressão, a paixão e o desapego percorrem as veias de duas artistas.
Vermelhas? Sim, herança de uma peça teatral que conta a vida de
Mark Rhotko, interpretada por Antônio Fagundes e Bruno Fagundes (tio e primo de
Kika Goldstein). Espetáculo encenado em São Paulo, conta a história de um
reconhecido pintor abstrato. SETENTA telas grandiosas, cheias de alma, emoções
indescritíveis, cobertas de vermelho, mais que uma responsabilidade, UM
DESAFIO, pintar!
Por que não aproveitar o conceito de dupla, penetrar no palco da
vida, e virar personagem de uma cena viva!
É isso, vamos pintar juntas! Não custa nada sonhar!
Os sonhos fazem de você o AUTOR de uma HISTÓRIA onde o ATOR
principal capaz de colorir seu próprio mundo, mesmo que ele esteja coberto de
VERMELHO!
“Somos seres gregários, dependemos dos relacionamentos de uns
com os outros. Os vínculos que desenvolvemos com as pessoas contribuem para uma
melhor qualidade de vida!” (diz Anna Guerra)
Nascia o G2 = GOLDSTEIN + GUERRA.
Anna estava desenvolvendo um estudo sobre figuras, formas e
movimento, incorporando essa linguagem a um só espaço com composição de duas
almas, dois traços, duas vidas, 4 mãos. Coisas do destino... o jogo da vida.
Agora dada a largada, só restava agradecer o presente que o tio
“Fafá” (assim chamado pela Kika) acabara de dar, sem ao menos saber a
importância com o qual fora recebido pela sobrinha tão emocionada.
Kika Goldstein começa uma enquete com os familiares mais
próximos, queria algo de impacto, fazer uma grande surpresa, emocionar a
altura, impressionar.
As artistas se entreolhavam, conversavam através de pincéis,
“Foi tudo por telepatia, juro!” (diz Kika Goldstein)
Assim como Rhotko e seu assistente Ken, Fagundes e Bruno no
espetáculo, Anna Guerra e Kika Goldstein, em momentos únicos, unem forças,
visões, pensamentos, cores e emoções, com um único objetivo, honrar o presente
ganho e a quatro mãos interpretar os personagens mais marcantes da vida do
ATOR. Mãos que pintam a vida!
A obra intitulada “As Faces da Vida que nos Levam a Ser” deu
origem à série “Mini Grandes Obras”, aqui apresentadas, um novo caminho
trilhado pelas artistas, uma terceira pessoa, um personagem vivo, que somente
sendo uma “tela” para acreditar. O G2.
"As Faces da Vida que nos Levam a Ser" - G2 |
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